Assim, depois das obras cá em casa e do respetivo destralhamento geral (o segundo nesta casa!), voltei a harmonizar os meus santos.
Avé, Maria, cheia de graça... (Nossa Senhora da Conceição, a que tem as duas mãos postas) |
Namo tassa bhagavato arahato samma sambuddhassa.
(Honour to the blessed'one, the exalted one, the fully enlightened one)
(Budha) |
Salve, rainha, mãe misericordiosa, vida, doçura e esperança nossa, salve! (Nossa Senhora com o menino nos braços) |
Om namah shiva... (Shiva) |
Todas estas figuras e imagens me são queridas e me fazem sentir bem e em casa. Acredito que Nossa Senhora seja a apropriação cristã de Gaia, Géia, Gea ou Gê, a deusa Terra, a Mãe Terra. Ou antes ainda, nos primórdios da nossa humanidade: aquele(a) que tudo dá: BHAG (o mais antigo nome indoeuropeu para deus), o ser primordial gerador de vida. Tal como me interrogo se Nataraja shiva (o rei dos dançarinos) não seria originalmente uma mulher... Já o gesto simbólico de mãos postas de todos os cristãos tem a mesma origem do muito mais antigo prônam mudra (do sânscrito) 🙏 .
Por isso, não sendo crente, honro os meus santos enquanto memória da espiritualidade humana milenar e símbolos de determinação e de fé, a que move montanhas, e nos ajuda a lutar pelo mais difícil, pelo impossível até.
Em nome do Espírito Santo, aquele que inspirará o reinado mais elevado do desenvolvimento humano.
Em nome do Espírito Santo, aquele que inspirará o reinado mais elevado do desenvolvimento humano.
Amén...
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