sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Ser dono do próprio destino... um dia de cada vez

Nestes últimos tempos tenho andado a pensar em como ser dono do próprio destino é bem mais fácil do que parece e do que se diz. Claro que esta afirmação não se pode infelizmente generalizar a toda a humanidade, mas nós, os do mundo desenvolvido, não temos como reclamar da vida que vivemos.

Fazemo-lo porque é muito mais fácil deixarmo-nos ir na vida que nos «calhou», do que pensar no que realmente queremos para nós, procastinando mais ou menos indefinidamente tomadas de decisão... Na verdade, é impossível mudar tudo de uma vez e mesmo até não ter momentos de deixar andar! Sobretudo porque a vida a que muitos de nós nos obrigamos a ter não é fácil. Falo por mim, mas também pela minha amiga Ziula aqui do lado, para dar exemplo concreto! A vigilância tem de ser, se não constante, pelo menos periódica.


Com a minha idade, conheço bem quais os pilares de um vida boa: comer pouco, diversas vezes e bem, fazer regularmente exercício, dormir o número de horas necessárias, a começar bem antes da meia-noite. Estes são três aspetos fundamentais para que o nosso corpo, tantas vezes secundarizado, nos permita fazer o que queremos. O que implica também idas regulares ao médico, um ciclo de massagens uma vez ao ano (ainda que sejam auto-massagens, sim), um bom corte de cabelo (há mais de um ano que não o faço...) e as rotinas de cuidar de nós: um creme hidratante para o corpo e outro para a cara, um batom, um lápis e uma máscara, um perfume!


Depois há a questão d
o nosso guarda-roupa. Independentemente do estilo de cada um de nós e da necessidade de um consumo consciente, de que eu não abdico, quando temos muito trabalho e uma vida familiar complicada, é tão mais fácil vestir sempre o mesmo uniforme, sem qualquer graça, nem nenhum cuidado especial. Afinal, a elegância é uma atitude física e psicológica e quem prescinde de tempo para investir em si próprio... 



acaba por se transformar ou num sapo, ao contrário da história...
ou... numa esfregona! Sim numa esfregona mesmo! Dói, não dói?

Pois foi assim mesmo que eu me encontrei comigo própria em junho, quando o meu filho começou a melhorar. Fiquei de tal modo assombrada com a minha imagem no espelho, que logo a desviei para o destralhe da casa que estava evidentemente mais ou menos como eu: organizada à primeira vista, mas na realidade pouco cuidada.

Perante esta descoberta iniciei um dieta mais saudável e voltei a fazer yoga duas vezes por semana, que talvez talvez passem a três em setembro-outubro, e comprei, enfim, a minha máquina de costura Singer!

Por tudo isto, o destralhe da casa continua, agora a um ritmo mais lento, mas com persistência, e o meu trabalho profissional abrandou para uma cadência mais humana: um dia de cada vez!


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