sábado, 24 de agosto de 2013

Dia 327: Voltar a casa. Mesmo!

Bom, na verdade, é mais do que voltar a casa: é uma mistura de readaptação à casa porque a casa já não é bem a mesma, está diferente (e liiiiiiiiiinda). A questão é que agora nela tem de ser injetada uma grande concentração de energia na limpeza e na reordenação de todos os espaços. 
Imagem retirada daqui.
Primeiro as limpezas: duas esfregonas e panos de todo o tipo, detergentes para madeira, para azulejos, para vidros; depois repensar a colocação dos quadros (que mudo de vez em quando), dos espelhos: um perto da porta de entrada, um no meu quarto, (outro no quarto do meu filho?); entretanto cuidar das minhas plantas que levaram um certo abalo com o calor e o pó das obras, lavar pilhas de roupa que apanhou pó (não sei como porque os armários foram todos isolados...) e, claro, limpar e repensar os meus ainda muitos e muitos livros.

Tudo junto, mesmo apenas o essencial, demora muito tempo, até porque reorganizar agora a casa implica fazer um novo grande destralhamento, desta vez geral, de uma ponta a outra da casa, divisão a divisão. É um forcing (afinal já só me restam duas semanas de férias e preciso de uns dias de praia e de descanso!), mas para mim faz todo o sentido. Em simultâneo, estamos a elaborar a lista das pequenas coisas que ficaram por fazer: o candeeiro da mesa da sala que não foi pendurado, a prateleira do armário da cozinha que desapareceu, a secretária que se que desconjuntou...  e a lista do que terá de aguardar... uns meses.

Todos sabemos que um dos problemas das obras é o que uma colega me dizia com muita graça: o já agora...  Já agora podíamos mudar os lavatórios, propunha o meu filho, que não gosta das pias de mármore de cozinha recicladas (de que eu gosto), já agora compramos um candeeiro novo para a mesa da sala, já agora vou enfim comprar o meu mapa-mundi com que tanto tenho sonhado: porque adoro mapas, porque preciso de me situar no meu planeta, porque sim...! Mas alguém sabe quanto custa um grande mapa-mundi para a parede ao lado da minha cama, e um suspensão nova que se harmonize com a minha sala e três lavatórios de casa de banho? 

Pois é, o já agora tem de caber no nosso orçamento e, consequentemente, temos de aceitar que algumas coisas têm meeeeeeesmo de ficar para depois! Não há volta a dar.

Assim é como estou agora, quase às duas da manhã, depois de mais de 16 horas de trabalho de casa: entre um grande cansaço e uma grande esperança: a de que a minha casa nova se traduza numa boa vida nova!

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