Em primeiro lugar, decidi desfazer-me de alguns móveis que estavam literalmente a «encher» a casa: um sofá-cama, um roupeiro pequeno, uma secretária de trabalho. Todos estes móveis vieram da minha casa anterior, que tinha uma disposição diferente desta em que agora vivo. São móveis que se encontravam ainda em excelente estado, alguns dos quais mandei restaurar e que fui guardando a pensar no dia em que o meu filho saísse de de casa, o que por fim «realizei» que não vai acontecer tão cedo.
Por conseguinte, agora que sei que não necessito mesmo deles nos próximos anos, decidi doá-los para que possam ser tão úteis a outros como o foram a mim. Enviei um email a duas organizações que recebem móveis para venda, os Emaús e a Remar, e a primeira que me respondeu de imediato veio buscá-los no dia seguinte de manhã.
Sofá-cama |
Roupeiro pequeno. |
Secretária. |
Contudo, só passados dois anos é que a casa efetivamente secou toda, o que teve como consequência que partes da pintura se soltassem e que alguns tacos do chão se desfizessem. A reforma da instalação elétrica (poucas tomadas, interruptores mal situados, fios e cabos de fibra óptica enovelados em diversas divisões da casa) ficou também a aguardar esta reforma.
Cama da vovó Donalda. |
Nessa altura, mudámo-nos, o meu filho e eu, apenas com dois pequenos sacos de viagem, para casa de uma das minhas irmãs, que fica perto da minha. Pude assim acompanhar as obras e continuar a trabalhar.
Na última semana, decidi contudo entrar de férias um dia antes do previsto. Percebi que estou quase completamente esgotada, que preciso de dormir e de descansar mais, até porque necessito ainda de tempo para os meus compromissos pessoais e profissionais (tenho de preparar uma comunicação para um congresso e para um wokshop talvez ainda para setembro!).
Entretanto as obras terminam hoje e amanhã voltamos para casa!
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