segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Um dia perfeito

Li há duas semanas um post de um jovem escritor sobre o que seria para ele um dia perfeito. Um pequeno texto ilustrado com fotografias que lhe fora solicitado pelo Jornal de Leiria. Ao lê-lo pensei imediatamente que era um dia mais que perfeito e disse-lho, acrescentando que gostaria de pensar, também eu, no meu dia perfeito. Quando ele me respondeu que tal não seria das coisas mais impossíveis de realizar, tive de discordar. 

A verdade é que não sabia mesmo dizer o que seria para mim um dia perfeito. Comecei então a pensar seriamente a pensar nisso, mas foi-me difícil. Interroguei-me se seria possível que eu já nem conseguisse sequer imaginar um dia perfeito para mim.

Quinze dias depois, dei por terminado o programa do que seria, hoje, o meu dia perfeito. Ei-lo:

1. Acordar de madrugada na velha casa de granito da Beira Alta. Fazer um café da minha mistura preferida de robusta e arábica e tomá-lo com uma maçã e uma torrada de pão de centeio com uma fatia de queijo de ovelha.

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2. Dar um longo passeio a pé, com os meus amigos, por um trilho da Serra da Malcata à beira do rio Côa.


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3. Fazer uma aula de swásthya yoga com a minha professora preferida, seguida de uma sessão de massagem relaxante.

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4. Almoçar com os amigos uma sopa de peixe e dormir depois uma sesta.


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5. Tomar um duche, estrear um vestido novo e embrulhar-me numa paxemina de seda.

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6. Fazer um lume grande na lareira da sala, acender as velas, pôr a mesa para todos, ajudar a preparar (com um bom vinho branco, seco, do Douro) um jantar festivo com e para muitos amigos: esparregado de nabiças, batatas fritas às rodelas fininhas, empadas de galinha, enchidos, salada de frutas, mousse de chocolate, tudo «verdadeiro» e como a minha mãe fazia...

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7. Conversar toda a noite, ir petiscando e provando alguns vinhos. Adormecer devarinho, sem dar por isso.

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Prometi a mim própria realizar o meu dia perfeito em 2020. O sonho é grátis, como dizia meu filho quando era criança. Só tenho pois de o exercer, mesmo  que para mim tal não seja tarefa de somenos.

A ver.


1 comentário:

  1. Que saudades! Te mandei um e-mail, mas foi para o @dglab, que não sei se acessas mais... Por aqui tudo bem, apesar dos perrengues da pandemia. Fico no aguardo de notícias!

    Forte abraço!

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